Wilson Valentim Biasotto *
(não foi publicado)
Nossa pequena experiência para a realização de grandes festivais e a incerteza quanto a obtenção de recursos financeiros não arrefeceram o nosso ânimo. Começa hoje, 11 de novembro, o II Festival de Teatro Universitário de Dourados, o FESTUDO, numa promoção da UEMS, UFMS, UNIGRAN, FUNCED e FESMATE e com a colaboração do SESI e de todos os órgãos de imprensa do município.
Você é nosso convidado. E para que não decline desse convite queira fazer a gentileza de prosseguir com a leitura desta crônica para alfim concluir se não valerá a pena se fazer presente.
O FESTUDO tem por objetivo promover a arte cênica incrementando-a na região. Nossa visão é de que teatro é arte e arte é cultura e que, se obtivermos sucesso em entusiasmar a nossa juventude com atividades culturais, teremos uma sociedade com menos problemas de ordem social. Por outro lado, independentemente deste aspecto, achamos justo que a sociedade douradense possa contar com opções culturais, a exemplo do tradicional Encontro de Corais que é promovido em nossa cidade há dezenove anos.
No dia 11, às 20 h., no Teatro Municipal, haverá a solenidade de abertura do FESTUDO com apresentação do Coral Instrumenta Vocália e performances do Grupo de Teatro da UEMS, do Teatro Universitário de Dourados e, para fechar a cerimônia, a participação de nosso poeta maior, Emannuel Marinho.
A entrada nesta festa de abertura é franca, mas nós estaremos a postos no saguão do Teatro, oferecendo-lhe ingressos para os outros espetáculos do Festival ao preço de C$ 3,00 (três reais). Isso mesmo! O ingresso antecipado será vendido por apenas três reais, embora temos plena consciência que valham muito mais.
Nos dias seguintes, 12, 13, 14 e 15 de novembro, sempre às 20 horas, teremos, respectivamente, a apresentação das peças: Plantonista Wilma, Rubens/Artaud, Prometeu e a criação do mundo e Apareceu a Margarida.
Nos dias 13, 14 e 15, às 15 horas, serão apresentadas, respectivamente, ao publico infantil as peças: A vassoura da bruxa; As cores da Imaginação e O Feitiço da Chuva que alagou a Vila Verde, cidadela dos trapeados.
As peças foram selecionadas por uma equipe de professores indicados pelas três universidades de Dourados e, com toda a certeza, podem ser recomendadas a um público exigente.
A qualidade destes espetáculos anunciados nós garantimos. Um bom público, por sua vez, além de contribuir para maior brilhantismo do Festival, garantirá a sua realização no ano que vem. E, assim, quem sabe não teremos no ano 2000 o IV FESTUDO?
O autor é doutor em História Social
pela USP e diretor do CEUD/UFMS
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.