Visite o Museu de Dourados - Prá que?

 

Quer nos parecer que a Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC – sofreu, na administração  José Elias Moreira, uma sensível transformação, sendo considerada pelos experts em secretarias municipais como uma das mais bem organizadas. Tendo à frente a dinâmica doutora em Educação, Lori Alice Gressler, e contando em seu quadro de funcionários com profissionais do gabarito de um Kiyoshi Rachi, Shi Yoschikawa, Celso Green, Lauro Shociai e outros,  realmente esta Secretaria tem desempenhado um papel importante em termos de educação. Em que pesem os louros conquistados honrosamente pela SEMEC no que concerne à Educação e aos esportes é passível de críticas no que tange a Cultura. Tão pouco tem feito esta Secretaria em termos Culturais que a retira do “C”, final de sua sigla, passaria desapercebido. Vejamos.

Além de sua participação secundária no show de talentos e da promoção da peça “A Constante testemunha” no Social, que mais desenvolveu a SEMEC que lhe justificasse o “C” final?

Criou e instalou numa das salas do prédio onde funciona o Mobral, o Museu de Dourados  é verdade, mas nosso museu deixa muito a desejar.

Hodiernamente tem se utilizado a denominação de Museu Histórico e Pedagógico para designar as casas que conservam guardadas as lembranças de nosso passado. Tal denominação é facilmente explicável: não se justifica mais nos dias atuais o cidadão chegar em um museu simplesmente para olhar coisa, sem tirar nenhum proveito. Funcionário(s) especializado(s) fica(s) à disposição dos visitantes tornando mais vivas as obras deixadas por nossos antepassados.

Nosso Museu nada disso tem oferecido. Nem peças dignas de representar nosso passado, nem funcionários especializados para atender ao público visitante. Assim, a gente vai ao Museu, instalado diga-se de passagem em acanhada sala, vê meia dúzia de peças, vira as costas e nunca mais aparece porque não tem nenhum atrativo que valha a pena um retorno.

É hora de dinamizar, é hora de trabalho em prol da cultura desta terra.

 

Wilson Valentim Biasotto

Jornal de Notícias – 11.07.78

 

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

Voltar

Livros

As Fabulosas Histórias de Bepi Bipolar

Ser convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria

Abrir arquivo

2010: O ANO QUE NÃO ACABOU PARA DOURADOS

A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.

Abrir arquivo

MEDIEVO PORTUGUES: O REI COMO FONTE DE JUSTIÇA NAS CRÔNICAS DE FERNÃO LOPES

Nossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.

Abrir arquivo

Crônicas: Educação, Cultura e Sociedade

O livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.

Abrir arquivo

Crônicas: globalização, neoliberalismo e política

Esta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política

Abrir arquivo

[2009] EDIFICANDO A NOSSA CIDADE EDUCADORA

Esse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.

Abrir arquivo

[1998] Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias

Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.

Abrir arquivo

[1991] O MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: 1978 - 1988

Momentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.

Abrir arquivo

Contato

Informações de Contato

biasotto@biasotto.com.br