O povo quer luz . . .

 

É do conhecimento público que a Prefeitura Municipal de Dourados tem para com a CEMAT a exorbitante dívida de aproximadamente  Cr$ 900.000,00 (novecentos mil cruzeiros) e que troca de lâmpadas queimadas em nossa cidade somente será processada se a dívida for  paga.

Por outro lado sabe-se que o cidadão paga mensalmente uma taxa  de iluminação pública, de acordo com o consumo de sua residência.

Nestas condições a dívida vai crescendo, enquanto mais lâmpadas vão queimando, enquanto providências. O povo, justamente o povo que nada tem a ver com o caso.

Áreas escuras tornam-se locais propícios para refúgio de marginais e dos chamados anormais do sexo que importunam a laboriosa população douradense especialmente a população estudantil que, freqüentando cursos noturnos, é obrigada a transitar por vias mal iluminadas ou mesmo sem iluminação alguma.

A quem atribuir maior parcela de culpa? A Prefeitura que não paga devidamente  seus débitos de iluminação ou a CEMAT que embora possuindo em seu poder as lâmpadas necessárias, não procede à troca.

Não vamos  entrar no mérito da questão, mas uma coisa é certa o povo inocente não pode pagar as conseqüências, ficando no escuro e à mercê de elementos mal intencionados.

Para se resolver o impasse, a CEMAT muito bem poderia favorecer a população douradense procedendo a troca de lâmpadas que se encontram queimadas e, se tiver necessariamente que aplicar algum corte de energia, que corte dos próprios da Municipalidade.

A solução é drástica e esperamos que não precise ser tomado nenhuma medida grave neste sentido, todavia voltamos a frizar: o povo não tem culpa e não pode ficar no escuro.

 

D.S.Q.

Jornal de Notícias – 20.04.78

 

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

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