Desculpem-nos os prezados leitores se voltamos a bater na mesma tecla, falando novamente em teatro. Se o fazemos é porque acreditamos em teatro como meio de difusão de cultura; como forma de desinibição de muitas pessoas que pelo simples fato de serem tímidos deixam de prestar relevantes serviços à família e a própria comunidade,; como uma forma sadia de entretenimento.
Outro fato que nos leva a voltar ao assunto é o artigo publicado domingo último pelo Jornal da Praça e que viemos a ler na tarde de ontem. Embora deveras faccioso, mais parecendo uma nota oficial que um verdadeiro trabalho de reportagem, julgamos de bom alvitre considera-lo porque acreditamos que o principal papel de uma imprensa sadia é esclarecer a opinião pública. Dentro desse espírito esclarecemos o seguinte: 1) O grupo de Teatro Universitário de Dourados não possue nenhum proprietário e nós em verdade somos apenas um dos fundadores do grupo e atualmente seu diretor artístico; 2) Os vários chefes de divisão da SEMEC estão redondamente enganados ao afirmarem que o DD. Secretária de Educação nos ofereceu condições de fazermos teatro infantil e nós recusamos por estarmos mais preocupados com teatro à nível universitário. O que de fato ocorreu foi o seguinte: Dra. Lori Alice Gressller consultou-nos sobre a possibilidade de montarmos uma peça infantil para ser apresentada no dia da criança, em 1977. Teríamos quinze dias de prazo para tal trabalho e, portanto respondemos que era impossível tal montagem. E, se assim respondemos foi porque aprendemos, principalmente quando trabalhamos com criança no magistério paulista, a respeitar o mundo infantil. Continuamos acreditando que fazer teatro infantil é muito mais difícil que para adultos e portanto não podemos aceitar encomendas de última hora; 3) Pressões políticas o grupo realmente sofreu, entretanto jamais afirmamos que tivessem partido da SEMEC, ao contrário fizemos questão de frizar muito bem este aspecto. Quanto ao alto nível técnico dos funcionários da SEME não entendemos até agora com que o escritor do artigo supra-mencionado relacionou, de qualquer forma este alto nível a população está vendo pelos serviços prestados; 4) Não existe nenhuma tensão entre os membros do TUD e nossas “verberações” sempre existiram quando se evidencia a necessidade de maior produção, da mesma forma aliás, que os atores do grupo nos censuram quando dirigimos mal este ou aquele ensaio. Isto é costume no grupo portanto nunca prejudicou a harmonia reinante, afinal o pessoal do TUD parece-nos bastante amadurecido, ponto de não ser tão sensível às criticas. Toda crítica é bem vinda porque a crítica também constrói; 5) Agradecemos a interferência da SEMEC na cessão do Clube Social, ocorre como bem explicamos em um de nossos editoriais, que o TUD não dispõe de um palco para ensaios. Compõe-se de sete notas, portanto restam ainda muitas teclas virgens para nós.
Se não enganamos a escala musical.
Jornal de Notícias – 13.07.78
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.