Ainda conserva-se fresca em nossa memória a lembrança da Assembléia Geral realizada aos sete dias do mês de maio deste ano, em que cento e sessenta professores reuniram-se para a formação da Associação Douradense de Professores. Três meses apenas se passaram e já é possível visualizar um grande progresso para a classe em termos de conscientização, reivindicações e mesmo no que concerne aos setores social e recreativo, considerados de somenos importância, em vista dos grandes problemas que enfrenta o professorado mato-grossense.
A criação deste jornal é, sem dúvida, uma realização marcante para a classe. Ponto de partida para a união, porque as informações e os artigos nele contidos, por certo haverão de servir como um elo de ligação entre os colegas. Assim como crenças religiosas unem grupos de pessoas, idéias também se prestam a este tipo de coisa.
Nossa pretensão é fazermos deste veículo de comunicação um periódico mensal que consiga manter todo o quadro de associados bem informados sobre assuntos que digam respeito ao magistério, das realizações da Associação e pronto para retratar o pensamento do professor, expresso através de artigos assinados.
A existência do Quadro Verde, não depende apenas de um Departamento Cultural atuante, nem de uma diretoria ativa, depende de toda classe. Sobreviver, graças a atuação de meia dúzia de elementos, seria impossível por duas razões principais. Primeira, porque haveria muito rapidamente, um desgaste físico e mesmo intelectual destas pessoas e, segunda, esse pequeno grupo imprimiria ao jornal um conjunto de idéias que seriam impostas à classe, às vezes sem mesmo condizer com seu pensamento. Então, para Quadro Verde, continuar a existir com os propósitos com os quais nasceu, é muito importante a participação de toda a classe. Todos podem colocar, escrevendo um artigo, oferecendo uma informação útil, elogiando e criticando.
E, é bom ressaltar que toda a crítica será bem vinda porque acreditamos que se houver críticas haverá interesse e havendo interesse sempre existirá e havendo interesse sempre existirá condições de aprimoramento.
Quanto ao nome Quadro Verde, é provisório. A diretoria decidirá sobre sua manutenção ou mudança, em sua próxima reunião, escolhidas as sugestões dos senhores associados. Então, nosso jornal será inclusive registrado. Mesmo provisório, o nome merece uma justificativa: o quadro constitui-se em um material indispensável para o professor, é o companheiro mudo que, embora frio, acompanha par passu toda uma obra educacional; verde é o sinal que convencionalmente serve para indicar que se deve ir adiante.
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.