As forças arenistas do novo Estado de Mato Grosso do Sul, ou receberam com entusiasmo a indicação dp primeiro governador ou acomodaram-se com a designação, uma vez que sabem da irreversibilidade da decisão tomada por Exa. o Presidente da República, ratificada pelo Senado Federal. Os emedebistas. Como era de se esperar, pronunciaram-se mais uma vez contrários às eleições indiretas, sabendo contudo que suas palavras tem muito pouca ressonância.
Era de se esperar, dadas as circunstâncias , que o novo governador não teria problemas maiores em seus primeiros anos de mandato, no que concerne ao setor político porque acreditava-se que receberia adesões das mais variadas correntes que compõe a ARENA. Eis que dia 04 último o partido da situação escolheu para a vaga de senador indireto um nome que não é o indicado pelo Planalto. A reação ainda é imprevisível, todavia não há dúvidas de que Harry Amorim terá problemas políticos, uma vez que a ARENA sul-mato-grossense encontra-se dividida em Ortodoxos e Independentes.
Mas a questão política não é tudo. Falava-se muito, meses antes da divisão, que Mato Grosso do Sul seria o principal beneficiado, uma vez que a grande produção agrícola aqui verificada levaria, indubitavelmente, o novo Estado à industrialização e a conseqüente projeção à nível nacional.
Muita esperança de melhoras existiam, mas a mãe natureza, à revelia do abnegado homem do campo, desamparou Mato Grosso do Sul, provocando significante perda nas lavouras do arroz e do soja. Isso irremediavelmente trará conseqüências funestas a toda Economia, ao menos durante o transcorrer deste ano de 1978 e parte do seguinte.
Acreditamos que a crise em Mato Grosso do Sul, dadas as potencialidades deste Estado, será passageira. Resta esperar que o Governo Federal, da mesma forma que auxiliará Mato Grosso do Sul, ampare o mais novo Estado da Federação para que Harry Amorim Costa não inicie tão mau seu governo e para que nossa História não comece a ser escrita com pesados déficits.
Jornal de Notícias – 06.06.78
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.