Livrarias: que há com os livros didáticos?

 

Livrarias: que há com os livros didáticos?

 

Dezenas de professores têm nos procurado para se informarem ou melhor, para informarem com  precisão seus alunos sobre o problema do, livro didático em nossa cidade. Trata-se  do seguinte: os professores indicaram no início do ano letivo os livros que seriam usados neste ano de 1978 e obviamente os alunos começaram a procura-los nas livrarias locais, sem entretanto encontrarem as obras indicadas.

A situação torna-se difícil visto que para seguirem seus planejamentos, os educadores exigem que seus alunos levem à sala de aula os livros indicados enquanto que os educandos embora procurem não encontram as obras solicitadas.

O que está acontecendo não podemos afirmar com certeza, entretanto somos forçados a admitir que as maiores ou únicas culpadas são as livrarias, uma vez que achamos ser um dever do comerciante atender bem a seus clientes que são sem dúvida, a razão sua de ser.

Três suposições podem ser feitas: falha das editoras; displicências dos comerciantes de ramo; expectativa de aumento do preço, o que estaria fazendo com que as livrarias estivessem ocultando o estoque.

Não queremos questionar sobre o que está realmente acontecendo e mesmo não sabemos se a última suposição tem fundamento; todavia existem centenas de estudantes prejudicados, sendo necessário, portanto, que se providências.

Se as livrarias não providenciarem com a urgência necessária os livros didáticos em falta, sugeríamos que as Associações de  pais e mestres providenciem a compra diretamente nas editoras. Isso,  sabemos, propiciará um lucro de 30% a essa Associações, que muito bem poderá ser revertido em melhoramentos aos colégios de nossa cidade, que, diga-se de passagem estão realmente necessitando e resolverão o problema da população estudantil de nossa cidade.

 

Wilson Valentim Biasotto

Jornal de Notícias – 11/12.03.78

 

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

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Livros

As Fabulosas Histórias de Bepi Bipolar

Ser convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria

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2010: O ANO QUE NÃO ACABOU PARA DOURADOS

A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.

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MEDIEVO PORTUGUES: O REI COMO FONTE DE JUSTIÇA NAS CRÔNICAS DE FERNÃO LOPES

Nossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.

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Crônicas: Educação, Cultura e Sociedade

O livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.

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Crônicas: globalização, neoliberalismo e política

Esta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política

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[2009] EDIFICANDO A NOSSA CIDADE EDUCADORA

Esse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.

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[1998] Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias

Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.

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[1991] O MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: 1978 - 1988

Momentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.

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