Não vamos retroceder muito, cinco anos apenas constitui um lapso de tempo razoável para que os prezados leitores lembrem-se como nosso comércio funcionava naquele tempo. Era um tanto acanhado, com pouca iluminação, muitíssima poeira e quase nenhuma decoração. É lógico que sempre existiram exceções.
Razões que diversas contribuíam, evidentemente, para que o comércio não apresentasse um aspecto mais condizente com o progresso que experimentava Dourados há quatro ou cinco anos atrás. Dentre eles pode-se destacar a ausência de uma concorrência maior entre as firmas que aqui existiam e a falta de asfalto nas principais artérias douradenses.
Mas, Dourados foi crescendo, obras de infra-estrutura foram e continuam surgindo e oferecendo melhores condições urbanísticas; novas lojas foram abertas em mesmos ramos comerciais, oferecendo ao público consumidor variadas oportunidades de opção.
Muitas mudanças houveram mas, lamentavelmente, estão ocorrendo em ritmo demasiadamente lento, comparado ao vertiginoso crescimento que Dourados tem experimentado nos últimos anos. Ainda muitas providências precisam ser tomadas; umas por parte dos próprios comerciantes e outras pela Secretaria de Saúde.
As medidas que precisam ser tomadas pelos comerciantes, acreditamos, virão naturalmente, na medida em que o próprio tempo lhes fizer ver que uma casa comercial limpa, arrumada, iluminada e decorada favorece as vendas. Perceberão brevemente nossos comerciantes que o povo douradense já está se acostumando a ver vitrines e que as lojas que expõem suas mercadorias vendem mais que aquelas que cerram suas portas às 18:00 horas. Perceberão ainda, por certo, que a calçada, além de facilitar a locomoção dos transeuntes, ajuda a melhorar o aspecto da casa.
Agora, à Secretaria de Saúde compete uma rigorosa fiscalização nos estabelecimento comerciais, especialmente bares, lanchonetes e restaurantes, para que se cuide um pouco mais da higiene. Tal medida, aliás, é emergente porque certos estabelecimentos são uma verdadeira espelunca.
Jornal de Notícias – 31.05.78
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.