Dourados conta atualmente com quatro jornais e muito breve estará em circulação um outro diário matutino, complementando-se meia dezena de órgãos noticiosos escritos. Esse elevado número de diários locais para o porte de uma cidade como a nossa é surpreendente, chegando a causar um certo assombro e dúvidas sobre a possibilidade de subsistência de todos.
Acreditamos que o Município Modelo possua cerca de 60 mil leitores em potencial, o que significa que temos aproximadamente dez mil compradores, também em potencial. A tiragem atual dos jornais douradenses deve girar em torno dos três mil, o que significa, ao menos em tese, que o mercado jornalístico ainda possue um vasto campo para ser explorado.
Não basta porém que se imprima dez mil jornais diários, é necessário vende-los e para tanto será necessário uma intensa campanha publicitária que, ao menos para o momento e com as rendas oriundas da própria vendagem atual, os jornais não tem condições de fazer. Além do mais há que se considerar que para atingir um número tão elevado de assinantes ou compradores, os jornais deverão aprimorar suas equipes de redatores e revisores, oferecendo ao leitor maiores e melhores informações.
Bom para o leitor, bom par o jornalista, bom para Dourados. Ao leitor pela melhoria na quantidade e qualidade de informações, ao jornalista pelas melhores condições de trabalho que toda concorrência acaba gerando, e para Dourados porque seus problemas haverão de ser levantados e as forças vivas serão como que impelidas a procurar soluções.
Esperamos que nenhum de nossos jornais sucumba na árdua caminhada que percorrem e que não se desvirtuem em sensacionalismos baratos e notícias inverídicas.
Em termos de jornais escritos, sem dúvida, estamos dando um grande passo em busca da maturidade. Mais uma rádio também seria bem vinda para que, através de uma concorrência sadia, a nossa querida Rádio Clube melhorasse ainda mais sua programação e para que os ouvintes tivessem mais de uma opção. Televisão é caso à parte.
Jornal de Notícias – 19.05.78
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.