Notícias veiculadas nos últimos dias dão conta de que Dourados terá em breve um estádio de futebol com capacidade inicial para um público de vinte e cinco mil espectadores. Embora não seja fácil construir-se um estádio nestas proporções esperamos e acreditamos mesmo que esse sonho acalentado por milhares de desportistas de toda a região transforme-se numa realidade.
A obra será realmente grandiosa. Para se ter uma idéia basta dizer que quando a primeira parte estiver concluída poderá acolher mais que o dobro dos alunos desta terra que não podem estudar por falta de vagas.
Haverá em Dourados alguma equipe de futebol capaz de oferecer espetáculos futebolísticos de elevado nível técnico que corresponde às proporções do estádio? Atualmente duas equipes douradenses conseguem atrair as simpatias dos afixionados do esporte bretão: Ubiratan e Operário. Analisando friamente ambos os quadros, sem nenhuma paixão, sem nenhum bairrismo, chegaremos à triste conclusão de que ambos fazem, no máximo, amadorismo marron.
Se uma delas chegar a disputar o campeonato nacional, provavelmente terá condições de armar uma boa equipe, usando evidentemente do recurso vários jogadores de equipes poderosas. Mas isso trará, indubitavelmente, um certo ressentimento por parte dos torcedores do time que ficar de fora.
Unir imediatamente as duas forças futebolísticas de nossa cidade seria uma boa alternativa, todavia parece-nos ser impossível. Formar uma nova esquadra, um Grêmio Esportivo Douradense, seria também uma boa solução mas isso seria relegar a um plano secundário as duas tradicionais agremiações.
Resta-nos ficar na torcida para que José Elias Moreira consiga realmente construir o Douradão. Se conseguir será graças a um denodado esforço e, portanto tal trabalho não deverá ser desperdiçado por influência de fatores alheios ao esporte.
Que as forças vivas em termos futebolísticos arranjem uma fórmula que leve à união porque estádio não ganha jogo, especialmente quando se trata de um campeonato nacional que é o que se pretende disputar.
Jornal de Notícias – 24.05.78
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.