Agora, após alguns meses de funcionamento do curso de agronomia verificamos, numa entrevista que, realmente, com os alunos daquela escola, que nem tudo é um mar de rosas, aliás, pelo contrário, ao que tudo indica sérios problemas envolvem a faculdade caçula de Dourados.
A taxa cobrada é elevada, atinge a casa dos Cr$ 1.000,00 (um mil cruzeiros). Os acadêmicos afirmam que tal mensalidade é uma das mais elevadas que se cobra no Brasil em escolas similares. Há que se considerar ademais que a Agronomia de Dourados pertence a uma Universidade Estadual e que, portanto, o ensino deveria ser gratuito para realmente ser democrático uma vez que assim haveria oportunidade para todos.
A falta de laboratório tem se constituído num outro sério problemas para o bom funcionamento do curso. Não se entende que cursos técnicos possam formar bons profissionais à base de aulas expositivas. As informações são de que os laboratórios saíram de Cuiabá há mais de uma semana. Os acadêmicos em tom pilhérico dizem que para não ter chegado ainda é provável que o laboratório tenha saído à pé.
Mas não param aí as contas de problemas que se constituem num verdadeiro rosário. O terreno da faculdade não foi sequer desapropriado; a constituição do próprio da Agronomia conseqüentemente não pode ser iniciado. Em restaurante para os universitários nem se cogita. O nível de ensino também é preocupação. Embora nesse aspecto é bom que se diga, a bem da verdade, que os acadêmicos estão satisfeitos com a maioria dos docentes que ministram aulas; a preocupação maior é que nenhum deles é especializado e isso poderia transformar-se num problema sério quando for chegada a época de se reconhecer o curso.
As mais graves declarações dos acadêmicos de agronomia podem ser resumidas nesta: No fim, o que querem mesmo é levar a Faculdade para Campo Grande, mostrando através da revolta dos alunos a inviabilidade da instalação em Dourados.
Jornal de Notícias 10.05.78
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.