Afinal, quem é o responsável no Brasil?

         Existem inúmeros problemas requerendo providências urgentes em toda parte do Brasil, não  dúvida, da mesma forma como existem no mundo muitas crianças. Bem, mas assim como não há pais para muitos, em termos de problemas, às vezes ninguém quer ser o pai da criança.

Temos observado que em inúmeros casos ocorre um verdadeiro jogo de empurra. O cidadão tem um problemas qualquer e se encaminha a uma determinada secretaria, daí é encaminhado para outra, daí passa para a esfera estadual, e assim vai. Um encaminha para outro enquanto que o cidadão fica esperando desnorteado.

A título de exemplos vamos fazer com que desfilem algumas crianças sem pais: a quem cabe a culpa de Dourados estar às escuras, à Prefeitura ou à CEMAT? Quem deve construir uma Rodoviária? Quem deve educar nossas crianças, os próprios pais, o município ou o Estado, Quem deve coibir os abusos de nosso trânsito, o pedestre, o próprio motorista ou a Ciretran? E assim por diante...

O último exemplo desse jogo de empurra foi divulgado  ontem por este jornal. Trata-se da contaminação de poços no Jardim Independência. Enquanto Sua Excelência  diz que o problema não é da Secretaria de Saúde do Estado os moradores daquele bairro continuam indo buscar água em baldes para atenderem às necessidade domésticas. E a contaminação não ocorreu ontem, nem hoje, mas há meio ano.

É hora do povo merecer um pouco mais de respeito por parte das autoridades constituídas, porque prefeituras, estados e nações  não constituem propriedade particulares mas sim instituições que tem por escopo selar  pelo bem estar de toda população, oferecendo-lhe as condições imprescindíveis para uma existência sadia.

Por isto é que o povo mantem o Estado, pagando os impostos de direito, respeitando as leis; para que o Estado lhe propicie a segurança e o bem estar.

Uma coisa é certa, se existe uma criança existe um pai.

 

Wilson Valentim Biasotto

Jornal de Notícias – 08.06.78

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

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Livros

As Fabulosas Histórias de Bepi Bipolar

Ser convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria

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2010: O ANO QUE NÃO ACABOU PARA DOURADOS

A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.

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MEDIEVO PORTUGUES: O REI COMO FONTE DE JUSTIÇA NAS CRÔNICAS DE FERNÃO LOPES

Nossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.

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Crônicas: Educação, Cultura e Sociedade

O livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.

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Crônicas: globalização, neoliberalismo e política

Esta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política

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[2009] EDIFICANDO A NOSSA CIDADE EDUCADORA

Esse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.

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[1998] Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias

Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.

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[1991] O MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: 1978 - 1988

Momentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.

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