Na primeira noite eles se
Aproximam
E roubam uma flor
Do nosso jardim
E não dizemos nada
Na segunda noite, já não se escondem:
Pisam as flores
Matam nosso cão
E não dizemos nada
Até que um dia,
O mais frágil deles
Entra sozinho em nossa casa,
Rouba-nos a luz, e,
Conhecendo o nosso medo,
Arranca-nos a voz da garganta
E já não podemos dizer mais
Nada.
Janeiro/2002 (para o jornal da bancada)
Editorial:
Em 1º de janeiro de 2001 três vereadores petistas tomaram posse para exercerem os seus mandatos populares na Câmara Municipal de Dourados: Elias Ishy, Margarida Gaigher e Wilson Biasotto. Para os três foi uma experiência nova, que requereu adaptação, estudo de normas e regimentos, enfim, traquejo no exercício na nobre missão de trabalhar para o engrandecimento coletivo, sempre visando a melhoria da qualidade de vida da comunidade, buscando incessantemente a construção da cidadania.
Eleitos com a garra da militância petista e com a confiança do povo douradense, a bancada petista na Câmara Municipal de Dourados está consciente de que a melhor maneira de retribuir não é outra senão manter vivos os ideais de construirmos, juntos, uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais igualitária.
Para tanto os esforços de nossos vereadores estão sendo canalizados em duas vertentes: a primeira liga-se ao trabalho de sustentação ao mandato popular do prefeito Laerte Tetila e a segunda vincula-se ao trabalho propriamente legislativo que busca, em última análise, a construção de uma sociedade onde se possa viver feliz.
São tarefas árduas, no entanto desejamos que a experiência acumulada no Legislativo em 2001, somada à experiência de vida, à dignidade e a firmeza de propósitos de nossos três vereadores petistas, possa contribuir, ainda mais, para que em 2002 o nosso Município de Dourados possa encontrar dias melhores para todos os seus habitantes.
Feliz 2002
DM/PT/Dourados
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.