16/08/2010
Belo dia, no início de 2004, bate à porta da assessoria especial do prefeito Tetila o jornalista Luís Carlos Luciano, então funcionário da prefeitura, hoje nosso confrade da Academia Douradense de Letras. Pediu-me emprestado o dossiê que eu fizera sobre a UFGD alegando-me que desejava fazer um artigo sobre o movimento que estava por culminar com a aprovação de nossa Universidade Federal.
Com sincera alegria emprestei o dossiê, sabia que Luís Carlos jamais ficara alheio aos trabalhos que desenvolvíamos em relação à ampliação do Ensino Superior em Dourados, tendo feito inclusive em 2000, uma publicação muito bonita no jornal O Progresso, com duas páginas inteiras dedicadas ao mapa de uso de solo que havíamos projetado para a nossa Cidade Universitária. Luís Carlos conhecia do assunto, assim como o âncora do Jornal de TV Morena em Dourados, Ginez Cesar, que também utilizou o dossiê, em reportagem no dia 29 de julho de 2005, quando foi aprovada a UFGD.
Tempos depois Luís Carlos devolveu-me o dossiê dizendo-se preocupado com o fato de que aquele rico material ficara em uma estante aberta, sem segurança e praticamente à disposição de quaisquer funcionários ou visitantes da ala de imprensa da prefeitura.
Tinha razão Luís Carlos, o dossiê realmente vazou.
Coincidentemente após o vazamento desse dossiê é que o Deputado Geraldo Resende e/ou a sua assessoria, passaram a divulgar que o pai da UFGD foi o ex-deputado federal, Sérgio Cruz.
Nada adiantou o deputado Sérgio Cruz ter publicado em seu jornal que a idéia da UFGD não partiu dele e que o Projeto Legislativo por ele elaborado em 1983 foi a pedido de Wilson Biasotto, Sultan Rasslan, Laerte Tetila e outros professores do CEUD/UFMS. Algumas pessoas, no entanto, desconhecendo talvez o desmentido de Sérgio Cruz embarcaram na inverdade, ou como diria minha avó, tomaram o bonde errado.
Inclusive, recentemente, em artigo postado em vários órgãos da imprensa douradense e da Capital (Midimax), José Tibiriçá Martins defende que quando da vinda do presidente Lula em Dourados, no próximo dia 24 de agosto, o deputado Sérgio Cruz seja convidado para receber uma homenagem pelo seu pioneirismo em relação à UFGD.
Homenagem Sérgio Cruz merece e não somente uma, mas várias, tanto pela sua luta contra a ditadura militar quanto pelos relevantes serviços prestados a esse nosso Mato Grosso do Sul, especialmente aos pobres e despossuídos. Mas sinceramente, ou Tibiriçá se colocou a serviço do deputado Geraldo Rezende em sua nefanda, mas felizmente ingloriosa campanha de tornar-se pai da UFGD, ou precisa insistir nessa idéia de trazer Sérgio Cruz para receber a homenagem, pois assim, com certeza, a verdade será recuperada: Sérgio Cruz dirá em alto e em bom som o que já publicou em seu jornal.
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.