Quando Adelino Moreira compôs a letra de A Volta do Boêmio, música mais conhecida como Boemia, jamais poderia imaginar que alguém, numa tarde de outono, poderia fazer dela uma paródia denominada A volta do ervateiro.
Ora, ora, e porque não? Por mais feia que seja a letra, por mais que a música não se enquadre perfeitamente, é muito melhor alguém fazer uma brincadeira dessas do que ficar amputando estátuas com tão elevado significado cultural e simbólico para a nossa cidade.
Sorte a minha de a voz não me ajudar, senão iria, em noite de lua cheia, não por romantismo, mas para não me perder no matagal, dedilhar num violão e cantar como se fosse o ervateiro:
Oh! Dourados, aqui me tens de regresso
E suplicante de peço, não me maltrate mais não
Voltei, pra honrar o passado em que um dia
Trabalhei e chorei de agonia
Me acompanha o meu grande fardão
Oh! Dourados, sabendo que fui amputado
Sei que ainda pode haver
Quem me vá ironizar
Ele voltou, o ervateiro voltou novamente
Partiu daqui deprimido
Por que razão quer voltar?
Acontece, que a Justiça entrou em meu caminho
E o povo como muito carinho
Compreendeu, abraçou-me e me quis
Quis que eu
Saísse lá do barracão
E viesse aqui nesse chão
Para ver capivaras passear
Fui embora,
Mas me resta o consolo e a alegria
De saber que esse parque um dia
Ainda vai ser movimentado
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.