A Saúde Pública como arma político-partidária-sindical No início do primeiro mandato do prefeito Tetila, exercia a função de líder do governo na Câmara quando foi instaurada a CPI da Saúde. A bancada de sustentação do governo achou por bem me indicar, ao lado do intrépido vereador José Silvestre, para compormos a Comissão. Logo percebemos que aquela CPI não tinha um foco específico, como se exige para a constituição de uma Comissão dessa natureza. Na verdade a nossa oposição, ao fazer o seu papel de fiscalizador, havia procurado brechas de improbidade administrativa em vários setores do governo e como não as encontrassem atacou a Saúde. Isso porque a Saúde Pública, por melhor que seja, sempre oferece flancos desguarnecidos, não especificamente por malversação ou improbidade, mas porque enquanto houver doença haverá descontentamento em alguma parte. A Comissão não comprovou absolutamente nenhuma irregularidade na gestão da Saúde Pública em Dourados, mas o barulho que fez foi muito grande e, com certeza, canalizou boa parte das energias de muitos membros do governo e do legislativo que poderiam se dedicar a trabalhos muito mais interessantes para o Município. Agora, nesse segundo ano do novo mandato de Tetila, novamente a Saúde Pública é usada como arma político-partidária e sindical. Só que dessa vez, não havendo número de vereadores suficientes para o estabelecimento de uma CPI, a luta passa a ser travada por intermédio de outros canais. Não vou entrar no mérito da questão, isso já foi feito com muita propriedade pelo insigne médico douradense, o Dr. Jajá, em artigos publicados no Jornal O Progresso, onde, em suma, distribuiu com equidade as responsabilidades sobre a Saúde Pública. No entanto, se não entro no mérito, ao menos desejo chamar a atenção para um ponto que julgo extremamente delicado: penso que não se pode, em hipótese alguma, desferir acusações superficiais e infundadas contra pessoas sérias, que agem com as melhores intenções e que trabalham arduamente muito mais por acreditarem no que fazem do que propriamente pelo salário que recebem. Refiro-me a todos os homens e mulheres de boa vontade que atuam na Saúde Pública de Dourados, mas destaco, embora sem nenhuma procuração, especialmente as figuras da Secretária Maria de Fátima Metelaro e da Diretora do HU Dinaci Ranzi, exemplos de dedicação, ética e profissionalismo, paradigmas que devem ser seguidos e não destruídos irresponsavelmente.
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VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.