Dourados 85 anos: olhando para o futuro

Dourados 85 anos: olhando para o futuro - publicado em O Progresso em 20 de dezembro de 2020

O Brasil despencou 5 posições no ranking mundial do índice de desenvolvimento humano [IDH] realizado pela ONU. Significa dizer que, com 0,710, ocupa a 84ª posição dentre 189 países avaliados, ficando atrás do Chile, Argentina, Uruguai e Colômbia. Lideram o ranking: Noruega [0,954], Suíça [0,946] e Irlanda [0,942]. Dourados ocupava a 599ª posição entre os municípios brasileiros, com 0,747 [dados de 2010]. Não deve ter mudado muito.

A pergunta que resta: que fazer?

A resposta é óbvia: investir em Educação, porém sua execução é problemática, porque a mentalidade elitista não aposta nessa tarefa, tanto é que o Brasil é o país com o maior índice de concentração de riqueza do mundo.

A solução, a mim parece, é de longo prazo, embora não se deva negligenciar soluções mais mediatas. Planejamento é a palavra-chave, mas não um planejamento feito apenas para soluções imediatas, mas no mínimo para os próximos vinte anos. Na entrada de seu 86º aniversário Dourados inicia nova administração. Que tal organizar um contra turno sabendo-se que não seria fácil estabelecer de pronto o ensino integral? A existência de Centros Culturais [Polem] em várias regiões de Dourados poderá indicar um bom caminho. A administração municipal deveria estabelecer contra turno nesses centros oferecendo aulas de música, dança, canto coral, teatro, capoeira, contação de histórias, aulas de xadrez.... Natação seria excelente, porém mais difícil. Complementando as quadras esportivas poderiam servir no contra turno para jogos de diversas modalidades.

Para concluir ao final de cada ano haveria uma seleção das melhores vozes para o coral, para o tênis de mesa, enfim, para cada uma das modalidades oferecidas nos centros culturais e nas quadras. Nossos parques ambientais seriam ótimos pontos para o treinamento das seleções de jogos e um barracão, desses muitos que existem em Dourados, com fáceis adaptações serviriam para os grupos formados nos centros culturais. A logística é relativamente simples graças aos ônibus escolares.

Essas seleções propostas não são um louvor à meritocracia e sim elementos motivadores para novas turmas. O coral a exemplo das outras modalidades, excursionaria pelos vários centros culturais contagiando as novas turmas.

Os benefícios dessas ações são múltiplos. Ocupam crianças e adolescentes direcionando suas energias para o bem, aprendem na prática a convivência com o outro, disciplinam condutas, aliviam a responsabilidade dos pais trabalhadores, contribuem na formação de cidadãos que, com toda a certeza elevarão o nosso Índice de Desenvolvimento Humano [IDH].

Acreditar é preciso. As crises são passageiras e precisam ser atacadas, os maus governantes passam quando a democracia prevalece. Determinação é extremamente necessária. Nada mais tem caído do Céu como o Maná. O futuro pode ser feito no presente e um projeto bem elaborado pode gerar novos projetos pois afinal “o caminho se faz ao caminhar”.

Ah! Bem que poderíamos voltar a ser uma Cidade Educadora e desenvolvermos outros tantos projetos semelhantes.

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