A História e a Sociedade merecem esclarecimentos

No último 17 de outubro, o Correio Braziliense publicou fotos que possivelmente eram do jornalista Vladimir Herzog, deprimido e nu sobre o estrado de uma cama.
Conforme explica o site "Comunique-se", Vladimir Herzog era militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) e diretor de jornalismo da TV Cultura. Ele chegou espontaneamente à sede do Doi-Codi paulistano na noite de 24/10/1975, para prestar esclarecimentos sobre sua atividade política. No dia seguinte, seu corpo foi apresentado à imprensa - ele estava pendurado pelo pescoço, com um cinto, à grade da janela da cela, como se tivesse se suicidado.
A publicação destas fotos reacendeu discussões acerca do período ditatorial no Brasil. Alguns dias depois foi revelado que as fotos que o Correio Braziliense mostrou não eram de Herzog, mas de um padre que era espionado pelos militares.
A discussão acerca da ditadura, porém, não cessou. O antigo pedido de alguns setores da sociedade de reabrir os arquivos do período da ditadura no Brasil passou a ser intensamente noticiado pela imprensa.
Todos estes acontecimentos vêm causando alguns desconfortos entre o governo federal e os militares. A imprensa, por sua vez, continua trazendo diariamente as repercussões deste caso.
E o vereador Wilson Biasotto, como historiador que é, está preocupado com o assunto. Na última sessão da Câmara Municipal de Dourados, Biasotto fez uma indicação ao deputado federal e coordenador da bancada de MS no Congresso Nacional, Carlos Biff,
solicitando a questão da reabertura dos arquivos referentes ao "Regime Militar", durante os anos 1964 e 1985, seja discutida pelo Congresso.
"A história do Brasil e a sociedade brasileira têm o direito de conhecer estes arquivos e o que se passou durante o Regime Militar", defendeu Biasotto.

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

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Livros

As Fabulosas Histórias de Bepi Bipolar

Ser convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria

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2010: O ANO QUE NÃO ACABOU PARA DOURADOS

A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.

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MEDIEVO PORTUGUES: O REI COMO FONTE DE JUSTIÇA NAS CRÔNICAS DE FERNÃO LOPES

Nossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.

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Crônicas: Educação, Cultura e Sociedade

O livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.

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Crônicas: globalização, neoliberalismo e política

Esta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política

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[2009] EDIFICANDO A NOSSA CIDADE EDUCADORA

Esse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.

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[1998] Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias

Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.

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[1991] O MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: 1978 - 1988

Momentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.

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