As matanças ocorridas atualmente no sistema penitenciário brasileiro, que tende a espalhar-se pelas ruas, têm muito a ver com a fraqueza e incapacidade do governo Temer. É um absurdo que esse mesmo governo, capaz de reprimir manifestações em favor de ações sociais, capaz de prender quem defende o direito à moradia, não consiga refrear atos de extremada violência. No entanto nossa crise carcerária deve ser atribuída também à ideia de que qualquer ladrão de galinha deve ser posto no mesmo patamar de um criminoso perigoso. Parece-me termos mesmo o complexo de vira-latas proclamado por Nelson Rodrigues, seguimos os exemplos norte-americano, ao invés de estabelecermos os nossos princípios de acordo com a índole de nosso povo.
Nos Estados Unidos qualquer cidadão que emita um cheque replica watches Knockoff replica watches swiss replica watches copy replica watches breitling replica watches cheap breitling replicasem fundos ou seja usuário de drogas vai para a cadeia. Aqui seguimos o exemplo: um “mula” qualquer, vai preso e os presídios vão se abarrotando. Cidadãos que poderiam ser reintegrados à sociedade são postos na “universidade do crime”, onde são obrigados a aliarem-se a determinada facção criminosa, onde são coagidos a integrarem-se com os crimes das ruas, inclusive para proteção de suas próprias famílias.
Significa dizer que os presidiários não estão mais isolados, mas integrados a grupos que, em liberdade, agem sob ordens de prisioneiros. Pior é ter a consciência de que o mesmo tipo de gente capaz de decapitar seus inimigos dentro das cadeias, está também nas ruas. Nitroglicerina pura, capaz de transformar o nosso país de pacato e acolhedor em uma terra de ódio e medo.
Colocar o exército para controlar a situação é cometer a mesma estupidez que cometeu o México, possibilitando a corrupção de quem deve ter a função de assegurar a segurança nacional. E essa história de o presidente dizer que a questão carcerária brasileira é uma questão de segurança nacional é balela, é incompetência e omissão. Ninguém mais fala que o presídio de Natal é privatizado e que cada prisioneiro custa 5 mil reais mês quando a média brasileira não passa de dois mil reais. Como a tendência é a expansão desses movimentos por todo o país (ex: RN), saudemos quem teve a ideia de aliviar a atitude do presidente, orientando para que as Forças Armadas façam apenas vistorias nos presídios para desentupi-los de celulares e armas e não se imiscuírem diretamente com os presos.
A alternativa de construir mais presídios é paliativa, assim como a construção de condomínios dá a impressão de segurança, quando também é prisão A alternativa é construir presídios onde os presos pudessem trabalhar e pagar com o seu próprio sustento, como, aliás, já existem alguns no Brasil. Policiamento pesado somente no lado externo.
Os nossos parlamentares, muitos deles corruptos, são pródigos em legislar. Fazer Leis é fácil, difícil é sustentá-las. Uma Lei manda colocar na cadeia as “mulas” que transportam droga, mas quais as chances de recuperação? Impedir que menores de 16 anos trabalhem é ótimo, mas cadê as escolas de tempo integral para eles?
É preciso atacar as causas, saber o que leva um chefe de família a aceitar míseros reais para transportar drogas e armas, saber onde se metem os jovens desocupados, com até 16 anos, durante o tempo em que estão ausentes das escolas.
Se esses pais de família, desempregados, caídos na pobreza ou miséria absoluta tivessem uma renda mínima garantida e essa renda lhes propiciasse a Knock off Watches cheap replica watches www.ecole-polonaise.com replica watches cheap replica watches cheap replica watches oportunidade de crescerem material e espiritualmente; se esses jovens tivessem, por via de consequência, o apoio da família e os estudos em tempo integral, com toda a certeza, teríamos muito menos distribuidores de drogas.
Se tivéssemos uma elite econômica, capaz de compreender que se houvesse melhor distribuição de renda, melhor educação e saúde, as cadeias estariam esvaziando-se a exemplo dos países Nórdicos, não precisaríamos envergonharmo-nos. Mas nossa elite não passa de uma casta dominadora, alienada e golpista. Insensível, à miséria, à dor e ao sofrimento; essa casta, como suas políticas, gera o desespero e o ódio e leva a essas desgraças. Pior é que essa “elite” malformada muitas vezes é apoiada por boa parte de uma classe média inconsciente, que sai às ruas para destituir o governo que tentava justamente distribuir melhor as riquezas, evitando tantas prisões.
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
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