Força armada norte-americana já estava de prontidão embora veteranos da esquadra que aportaria no Brasil em 1964 (citando Rita Almeida) lembrassem que “a ditadura foi criminosa portanto, clamar por ela não é uma questão de opinião, é crime”. Também consideraram a falta de apoio popular a novo golpe: poucas pessoas manifestaram-se em favor da ditadura após a eleição: apenas algumas, de mentes turvadas, que não conheceram o período da história em que brasileiros foram torturados e mortos.
Sabendo do estado de prontidão das forças imperialistas, o Brasil manifestara a sua preocupação aos países vizinhos. O MERCOSUL e UNASUL manifestaram apoio militar ao Brasil. Obama, por sua vez, preocupado com o Oriente e derrotado nas eleições legislativas, conclamou seus aliados para se juntarem às suas tropas e derrubarem Dilma do poder. Mas então os BRICs se posicionaram: a Rússia invadiria a Europa pela Criméia, a China atacaria os Estados Unidos pelo Índico, a África do Sul enviaria os seus submarinos para ajudar na defesa da Costa brasileira e a Índia mandaria um embaixador descendente de Mahatma Gandhi para dialogar argumentando que alguns países árabes aproveitariam o ensejo para ampliar as suas ações bélicas também no Ocidente.
O Comandante norte-americano deixou vazar a sua indignação com a ação das forças de direita brasileiras. O homem soltou faíscas, a começar pelos militares brasileiros que participaram da ditadura militar, aos quais atribuiu falta de liderança para colocar os novos comandantes à frente de outro golpe. Em seguida, desdenhou do ministro Joaquim Barbosa, apesar de reconhecer que ele deixou outros mensalões para trás para julgar o do PT; criticou-o por aposentar-se logo em seguida sem completar a sua missão que era a de sepultar o PT, mandando prender Lula e destituir Dilma.
Indignado, o Comandante, elogiou o papel desempenhado por Marina Silva, saltando para a direita, mas lamentou a astúcia da esquerda brasileira em desvelar o papel da ex-petista, aliás, coisa que o jornal francês La Humanité Dimanche já havia anunciado, não deixando de ressaltar que “a direita brasileira é a pior direita do mundo, porque além de ser antipovo, é também entreguista, antinacional, anti democrática e golpista (www.tijolaco.com.br/bog/?´+21515). Mas, no auge de sua fúria, o Comandante foi chamado ao Pentágono para uma conversa reservada com o Serviço de Inteligência, sob o comando do próprio presidente Obama.
Um dos participantes perguntou se haveria razão para derrubar Dilma se no Brasil o capitalismo financeiro triunfava citando que o Banco Itaú lucrara 35% a mais entre julho e setembro do que no período anterior (5.404 bilhões), onde o Santander tivera 7,9% a (1.464 bi) e o desconhecido Daycovel 25,7% a mais em seus lucros no mesmo período (78,8mi).
Outro membro argumentou que, não obstante a direita ter se saído enfraquecida com Aécio, apesar do apoio de Marina, mas especialmente pela derrota em Minas, havia ainda algumas razões para se acreditar que a guerra seria desnecessária e que as próprias forças da direita brasileira haveriam de sangrar (foi essa a expressão) o governo Dilma até provocar uma revolta popular. Seus argumentos foram de que a Mídia continuava fustigando o governo atribuindo-lhe todas as nossas mazelas, que a direita não se conformava com a derrota e queria um terceiro turno, e que a própria Justiça fazia papel de oposição já que uma Juíza havia determinado que fosse modificado o Orçamento da União para proporcionar um aumento de 22% ao Judiciário que, aliás, já havia instituído um auxílio moradia para juízes e promotores no valor de 4 mil reais. Tudo para forçar a presidente a vetar essas iniciativas e, por via de consequência, gerar uma crise institucional. Por fim, acrescentou que os Ministros do Supremo Tribunal estudavam a possibilidade de aumentar em 5 anos as suas respectivas permanências no Supremo, verdadeiro golpe de estado, logo não precisava a guerra.
Ponto final, Obama congratulou-se com Dilma, o estado de prontidão foi desmentido e assim evitada a Terceira Guerra Mundial. Desse modo caberá à direita brasileira continuar o maior cerco já feito no Brasil contra um Partido Político, não pelos seus erros, mas pelas suas realizações. Aécio terá enfim que trabalhar.
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
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