Quatro décadas do curso de História em Dourados (I)

1.    Memória e história

         Agradeço sensibilizado ao Prof. José Carlos Ziliani Coordenador do Curso de História e desse Evento pelo convite de trazermos nessa noite de 4 de março de 2013  um pouco da memória e da história dos 40 anos do curso de História da UFGD.

Segundo Le Goff, nas Ciências Sociais, especialmente na história, nos ocupamos “mais da memória coletiva que de memórias individuais” (1984, p. 11).[1]

A minha memória individual poderá trazer lembranças, passagens vividas, o que não deixa de ter a sua importância, especialmente porque estaríamos utilizando-nos dos conceitos de história oral, para que então os interessados, buscando outras fontes, pudessem (re)constituir a história do curso.[2]

Mas não é a minha memória individual em si que dá forma ao curso de História. Foram os vários agentes que participaram dessa história que fizeram do curso o que ele é. Por isso o que pretendo trabalhar é a memória de um grupo, mesmo porque a minha memória quanto a memória de cada um dos personagens desse grupo acaba carregando aquilo que se convencionou chamar de inconsciente coletivo,[3] ou para utilizar-me de um conceito mais atual e que prefiro: tanto a minha memória quanto a dos demais personagens é parte do Imaginário Social gerado em tempos imemoriáveis e que se (re)constrói indefinidamente. (Castoriades, 1982 e 1999 e Baczo, 1985 )

Em resumo, o que desejo enfatizar é que o curso de História foi uma criação coletiva[4] construída por autores que trouxeram consigo para Dourados não apenas um certificado que os habilitava a ministrar aulas. Junto com esses pioneiros veio o imaginário social de paulistas, gaúchos, catarinenses, paranaenses e, mais remotamente, dos italianos, portugueses, alemães, poloneses, japoneses, árabes, enfim, uma gama enorme e rica de matizes que deram forma ao curso.

Castoriades diz que a sociedade é autocriação, ou seja, a sociedade é criação dela mesma (1999, p. 7). Parafraseando essa afirmação, em resumo, o que quero dizer é que cada curso também é uma autocriação, especialmente nos rumos que toma desde a sua implantação.

Tenho um exemplo significativo para essa teoria. Quando estive na direção do CEUD (hoje UFGD) (1997-2000), submeti ao Conselho Universitário da UFMS a criação de vários cursos, dentre eles alguns que foram aprovados, como Administração, Direito e Medicina As discussões foram acirradas.[5] O professor Jesus Eurico, do CCHS de Campo Grande, na defesa da implantação desses cursos, fez uso da palavra para dizer que ele era o nono filho de uma família humilde e que cada um de seus irmãos seguiu um caminho e ele, o mais novo, tinha alcançado o título de Doutor e era Diretor do CCHS. E concluiu: assim como os filhos, os cursos são criados e então dependerá de seus agentes fazerem dele um bom ou mau curso. De fato, cada um desses cursos implantados em 2000 tem hoje uma história de acordo com a atuação de seus alunos, professores e corpo técnico-administrativo.

Não foi diferente com o nosso curso de História. É uma longa história para quem dela participou desde o seu início, uma insignificância, no entanto diante do tempo histórico. Impossível resgatá-la, como se fosse uma caravela naufragada, porque “A história quer ser objetiva e não pode sê-lo. Quer fazer reviver e só pode reconstruir” (Ricoeur, 1961, p. 226. Apud Le Goff, 1984, p. 161). De qualquer forma, não se pode negar que ela seja “a ciência dos homens no tempo” (Marc Bloch. 1941-42, pp. 32 e 33), a ciência que registra as transformações ocorridas na sociedade. Com esse conceito, tendo como metodologia a História Oral (como se o que está aqui escrito fosse a transcrição de uma entrevista) é que passo contar-lhes o que sei e o que me lembro sobre o curso de História.[6]

2.    O desenvolvimento agrícola da região e o sonho do curso de Agronomia

Dizem o contrário, mas a vocação do município de Dourados era a de ser mata.  Mata Atlântica! Mas os homens deram às terras de mata, o designativo de terras de cultura. A mata atraiu inicialmente os ervateiros. A Matte Larangeira implantou na região um poderoso esquema de exploração dos ervais, colocando sobre os ombros dos índios que aqui habitavam e dos paraguaios que para cá afluíam, o peso dos raidos que chegavam a ter até 200 quilos.[7]

     Onde hoje temos o Mato Grosso do Sul, e mais especificamente a região de Dourados registra importante movimento migratório no final do século 19. Uma convergência de acontecimentos contribuiu para o inicio do povoamento da região. A partir de 1870, com o término da Guerra do Paraguai, muitos soldados e refugiados fixaram residência onde hoje temos o município de Dourados. Em 1892 por força de contrato a Matte Larangeira tem a sua sede transferida para o Mato Grosso e a região de Dourados passa também a ser explorada pela Companhia, o que resultada em recrutamento dos índios que aqui viviam e de paraguaios imigrantes. Entre 1893 a 1895, quando se deu a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul, levas de gaúchos deslocaram-se em carros de bois para o Mato Grosso, via Paraguai, sendo que muitos deles estabeleceram-se em Dourados. Já no início do século 20, entre 1904 e 1914, aparece um novo ingrediente que contribuiu para a chegada de migrantes ao Mato Grosso, incluindo Dourados: a construção da ferrovia Noroeste do Brasil, em nosso caso o trecho que liga Campo Grande a Ponta-Porã, com estação em Itahum.[8]

Mas a aceleração do povoamento da região de Dourados deu-se com a ideia lançada em 1938, da Marcha para o Oeste. Em 1943 foi criada a CAN – Colônia Agrícola Nacional – efetivada em 1948 e  entre 1946 a 1956 deu-se a implantação da Colônia Agrícola Municipal de Dourados.[9]

Enfim, a verdade é que esse grande fluxo migratório deu-se porque debaixo da mata exuberante encontrou-se uma das melhores terras do mundo. As árvores cederam lugar às pastagens, ao café e enfim a soja (e agora a cana). E se a criação da Colônia Nacional Agrícola acelerou o processo de ocupação das terras de Dourados, a migração gaúcha iniciada por volta dos anos de 1970, consolidou a ocupação das terras, abrangendo a partir de então não somente as terras de matas, mas também as de campos.

Juntamente com a ocupação da terra houve a necessidade de técnicos que orientassem os colonos. Assim surgiu a ideia da criação de um curso de Agronomia em Dourados. Várias foram as tentativas para a implantação desse curso: a primeira delas em 1945 por um padre cujo nome desconhecemos, a segunda em 1964, quando um grupo de alunos douradenses entregou ao embaixador Lincoln Gordon um pedido para que o curso fosse implantado via Aliança para o Progresso; em 1968 a Lei 2843 autorizou a Petrobrás a alienar ações repassando 6% desses recursos para a implantação da Faculdade de Agronomia em Dourados. Nenhuma dessas iniciativas saiu do papel. Em 1971 tudo parecia encaminhar-se para a implantação do tão sonhado curso. O Sr Wlademiro do Amaral doou uma quadra de um loteamento, onde se encontra atualmente a Reitoria da UFGD, e ali o governo do Estado edificou um prédio para o funcionamento do curso, mas essa iniciativa também falhou e o sonhado curso somente foi implantado em 1978, com muita luta é verdade.[10]

Mas estamos enfim falando sobre o curso de História ou de Agronomia?

Vejamos: para essa palestra o que interessa foi a tentativa de criação da Agronomia em 1971. Quem entrar no prédio da Reitoria notará à esquerda, um marco comemorativo da entrega da obra pelo governo Pedro Pedrosian. Nessa placa encontrava-se escrito “Faculdade de Agronomia”, mas hoje só se consegue ver os sinais de que esse nome foi raspado.[11] E em 1971 ao invés da inauguração da Faculdade de Agronomia, tivemos a inauguração do Centro Pedagógico de Dourados, CPD, unidade integrante da Universidade Estadual de Mato Grosso - UEMT.[12]

 

3.    A cidade morena e o seu exacerbado bairrismo

 

É bem provável que Campo Grande seja uma das cidades mais bairristas do Brasil, embora ainda estejam para serem realizados estudos mais fundamentados sobre a natureza e as causas desse exacerbado sentimento de defesa dos interesses da cidade mesmo que em detrimento das demais cidades do estado. Talvez esse bairrismo possa ter se originado a partir da Revolução Constitucionalista quando foi criado o Estado de Maracaju, independente de Mato Grosso e tendo como capital a cidade de Campo Grande (1932). Verdade é que Campo Grande sempre foi o centro propulsor da divisão do Estado que culminou em 1º de janeiro de 1979, uma locomotiva sem muitos vagões, pois as cidades do sul eram pequenas e frágeis politicamente. A nada disfarçada contenda com Cuiabá acabou disseminando-se em relação a outras cidades e acabou fazendo de Campo Grande uma cidade bairrista. Assim penso.

E por assim pensar sou levado a concluir que a Reitoria da então UEMT, hoje UFMS, fez raspar a placa onde estava escrito Agronomia e no inaugurado Centro Pedagógico de Dourados em 1971, começaram a funcionar os cursos de Letras e Estudos Sociais.

Faço até mesmo um parêntese para contar uma situação bairrista e constrangedora. Em determinada greve os professores de Dourados resolveram lotar um ônibus para dar mais força ao movimento que se enfraquecia na Capital. Estava tão fraco o movimento grevista em Campo Grande que a nossa turma constituiu maioria. Um professor de Campo Grande teve a petulância de pedir a palavra e após eloquente discurso propôs que a mesa diretora dos trabalhos considerasse a possibilidade de atribuir um peso menor aos votos dos professores do interior em relação aos da capital. Nem todos tem a coragem de manifestar em público aquilo que pensam, mas a fala desse professor com certeza não refletia um pensamento isolado.

Bem, mas enfim, voltando ao nosso tema. Graças ao crescimento demográfico a região precisava também de professores, não somente de agrônomos, então não existia demérito em ter sido criado um Centro Pedagógico, mas essa primeira casa de ensino superior de Dourados foi recebida com pouca euforia, pois representava apenas uma compensação ao frustrado projeto inicial.

 

4.    Os primeiros cursos e a primeira sublevação dos alunos do CPD

 

Uma vez inviabilizado o curso de Agronomia, mas com um prédio pronto, a Reitoria da UEMT resolveu implantar em Dourados os cursos de Geografia, Letras e História. Foi realizado o vestibular para esses cursos, no entanto houve mais um grande desrespeito aos estudantes douradenses. O curso de Letras foi implantado como Licenciatura Curta e em lugar de História e Geografia foi implantado o curso de Estudos Sociais, uma das muitas aberrações da Ditadura Militar, endossada pelo Reitor da UEMT.

Quando os alunos entraram para as aulas de Geografia e História, souberam que haveria um curso básico para então, o ano seguinte, dividirem-se as turmas. Só que essa manobra foi descoberta e os alunos, sabendo que estavam matriculados em Estudos Sociais revoltaram-se e classe ficou reduzida a 7 alunos. Boa parte simplesmente desistiu, outros mais persistentes tomaram a iniciativa de ir à Campo Grande falar com o Reitor. Sem obterem sucesso foram até a Faculdade Dom Bosco, hoje Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) onde se matricularam em Geografia (caso do professor e ex-prefeito de Dourados Laerte Tetila, da Beatriz Portuguesa e Conceição) e História (casos dos professores Irene Nogueira Rasslan, Sultan Rasslan, Marina Evaristo Wenceslau, Maria Cavao Umezawa, Marinita  Sayo Kudo, Yomiko Takagi, Rito Frétes).[13]



[1] É verdade, especialmente porque “tornar-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos e dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas” (Le Goff, 1984, p. 13)

[2] Claro que não posso aqui aprofundar-me nesse estudo citado pois ele abrange a utilização da memória coletiva desde as sociedades sem escrita, passando pela Antiguidade, Idade Média, Moderna e a Contemporânea.

[3] Freud e Jung se constituem em referências obrigatórias para os estudiosos do Imaginário Social. O primeiro, um pensador da cultura, como ensina Renato Mezan, atribui a origem do Imaginário Social ao acúmulo e transmissão cultural de geração para geração, através dos mitos e lendas. Jung, por sua, vez busca na teoria dos arquétipos os elementos para explicar aquilo que chamou de inconsciente coletivo. Cf. Biasotto, W. V. O papel da imprensa na Constituição do Imaginário Social. In. biasotto@biasotto.com.br/crônicas.

[4]  Freud já ensinou-nos no final do século 19 que é “indizível o que é produto da criação individual daquilo que se produz coletivamente”.

[5]  As decisões do Conselho Universitário da UFMS eram demasiadas complexas porque além de envolverem interesses dos campi do interior, todos eles muito fragilizados e pretendendo cursos novos, havia ainda o fato do centro de poder ser localizado na capital e esse núcleo majoritário evidentemente carreava para a capital praticamente todo o recurso da Universidade. Por incrível que possa parecer até mesmo os representantes dos alunos campo-grandenses no Conselho mostraram-se inicialmente contrários à abertura de novos cursos em Dourados.  

[6] Tive a oportunidade de trabalhar com o método de História Oral na redação de dois livros: “O Movimento Reivindicatório do Magistério Público Estadual de Mato Grosso do Sul: 1978 – 1988” e “Até aqui o Laquicho vai bem: os casos de Liberato Leite de Farias”. Além dessas obras, coordenei um trabalho de levantamento de fontes orais que originou em mais de trezentas fitas gravadas que se encontram no Centro de Documentação Regional à disposição dos interessados. 

[7]  Poucos sabem, mas em meio à mata havia também laranjais nativos, especialmente entre os atuais municípios de Dourados e Itaporã que chegaram a ser explorados para se fazer essência de perfumes que eram vendidos para os franceses. Na coleta dos ponteiros das laranjeiras onde estavam em formação os petit grain  Armando Campos Bello empregava apenas três ou quatro homens. Cf. Biasotto, Wilson Valentim. Até aqui o Laquicho vai bem... p. 102

[8] Sobre os primeiros colonizadores de Dourados cf. entre muitos outros: GRESSLER, Lori. Dourados: 60 anos de emancipação política (1935-1995). Dourados MS : Prefeitura Municipal de Dourados, s.d.ed. , OWENS, Marli Carvalho. Mattos: A saga de uma família. Dourados : s.ed. 2000, DAL BOSC0. Maria Goretti. Os pioneiros, viajates da ilusão. Dourados : Via Nova, 1995

[9] Sobre a Marcha para o Oeste cf. entre outras as obras de Lenharo, Alcir. Colonização e Trabalho no Brasil: Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste. Campinas, Ed. da Unicamp, 1985 e A sacralização da política. Campinas: Papirus, 1986. OLIVEIRA, Benícia Couto de. A política de Colonização em Mato Grosso (1937-1945), 1999, Dissertação (Mestrado em História), Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Assis. Especificamente sobre a Colônia Municipal vide: Carli, Maria Aparecida. Dourados e a democratização da terra:  povoamento e colonização da colônia agrícola municipal de Dourados – 1945/1956.

[10]  O professor Edgard Jardim um dos pioneiros do curso de Agronomia, está realizando um trabalho de pesquisa para a elaboração de uma História do Curso de Agronomia da UFGD. Com ele obtive essas informações, inclusive a cópia da Lei 2843. Quanto a implantação do curso em 1978 houve a participação ativa da sociedade douradense, administrada àquela época pelo prefeito José Elias Moreira, que muito apoio esse projeto.

[11] É impressionante a capacidade de alguns políticos em perpetuarem os seus feitos por intermédio de placas alusivas. Pedro Pedrosian recebeu inclusive o apelido de Pedro Placa. Quando exerci cargos políticos não fui suficientemente hábil, as únicas duas placas que mandei afixar, uma na entrada do atual anfiteatro da Reitoria, alusiva à sessão solene da Câmara Municipal ali realizada em homenagem aos trinta anos do curso de História e a outra colocada no HU em agradecimento à SODOBEN pela doação da Santa Casa ao HU, desapareceram.

[12]  O que hoje é a UFGD já foi denominado CPD (Centro Pedagógico de Dourados –CPD - entre 1971 e 1978, Centro Universitário de Dourados –CEUD -  a partir a implantação do curso de Agronomia e Campus de Dourados da UFMS a partir de 1998.

 

A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.

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