Crônicas em retalhos: boas notícias devem ser divulgadas

Hoje é dia do gari: os de São Paulo pediram uma campanha em prol da limpeza pública, coisa típica de uma cidade educadora. Ainda hoje abri um e-mail com fotos de cidades italianas. Não se vê um único papel nas ruas. Se foto cheirasse, cheiraria limpeza. Parabéns aos nossos garis, esses trabalhadores nem sempre visíveis aos olhos da sociedade, que o nosso povo reconheça o ser humano que há dentro de cada um deles e coopere com a limpeza pública de nossa cidade.

O ervateiro voltou: Não sei de quem foi a ideia, mas foi boa. O ervateiro foi (re)erguido em uma pracinha especialmente construída para ele defronte à Casa Paraguaia. Com certeza os paraguaios e descendentes cuidarão muito bem dessa obra de arte que representa um bom pedaço de nosso história e é uma homenagem a uma coletividade sofrida que carregava nas costas um fardo (raído) de aproximadamente duzentos quilos.

Instalada a Comissão da Verdade: ao instalar na tarde de hoje a Comissão da Verdade, a presidente Dilma emocionou-se, chegou às lágrimas. A comissão não foi feita para mover o ódio, mas para recuperar a história, mostrar os fatos. Não foi feita para punir ninguém, mas para abrir uma página de nossa história que ainda se encontra fechada. O regime militar não tinha o direito de desaparecer com seres humanos, o Estado foi instituído para proteger os cidadãos, não para  torturá-los. E não me venham dizer que se tratava de uma guerra civil ou algo que o valha. Não havia um exército de esquerda organizado para enfrentar o exército e o aparato policial brasileiro. A Instalação da Comissão da Verdade marca indelevelmente o avanço democrático desse nosso Brasil.

Transparência Pública: Mais uma boa notícia. Os órgãos públicos terão obrigação, a partir de hoje de informar ao público sobre as suas ações. É transparência pura. Se o órgão não dispuser da informação solicitada na hora tem 20 dias de prazo para prestar os esclarecimentos solicitados ou ao menos a justificativa pela falta de informação.

Nossos índios, nossos irmãos:  depois de terem interditado a rodovia Pedro Palhano, que liga Dourados a Itaporã pelo período de cinco dias, reclamando justos direitos, os índios Guarani e Terena, desinterditaram a estrada a pedido dos prefeitos Marcos Pacco e Murilo Zauith e do deputado Laerte Tetila. Isso demonstra que uma boa conversa vale muito mais que a arrogância e o autoritarismo que ainda existe em nosso estado. Uma estrada trancada é algo incomodo demais. O governador disse que não dialogaria com os índios porque todos tinham o direito de ir e vir. Ora isso é tão verdadeiro quanto dizer que todos somos iguais perante a lei.

Jornalistas com olhares no bom e no belo: tenho acompanhado os noticiários e vejo que os nossos jornalistas de maneira geral têm visto as boas obras que o prefeito Murilo realiza em Dourados. Lembro-me de que certa vez Zeca do PT recapeou a rodovia que liga Dourados a Itahum até a Placa do Abadio. Ficou um buraco nas proximidades da Placa. Somente ele foi fotografado e não o restante da rodovia recuperada. Os tempos mudam as pessoas também. Seria isso fruto da mentalidade das cidades educadoras que nos ensina a valorizar o que é bom e belo? Enfim, “fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas”.

 

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Livros

As Fabulosas Histórias de Bepi Bipolar

Ser convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria

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2010: O ANO QUE NÃO ACABOU PARA DOURADOS

A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.

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MEDIEVO PORTUGUES: O REI COMO FONTE DE JUSTIÇA NAS CRÔNICAS DE FERNÃO LOPES

Nossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.

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Crônicas: Educação, Cultura e Sociedade

O livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.

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Crônicas: globalização, neoliberalismo e política

Esta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política

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[2009] EDIFICANDO A NOSSA CIDADE EDUCADORA

Esse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.

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[1998] Até aqui o Laquicho vai bem: os causos de Liberato Leite de Farias

Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.

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[1991] O MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL: 1978 - 1988

Momentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.

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