Não desconheço a história de nosso Hospital Universitário. Nasceu para ser Santa Casa, num trabalho digno de louvor das Lojas Maçônicas e dos Rotarys Clubes douradenses que fundaram a SODOBEN - Sociedade Douradense de Beneficência - e levaram à frente aquela monumental obra física. Parte dessa história o leitor poderá encontrar em meu site (www.biasotto.com.br), bastando para tanto entrar em busca e procurar por hospital universitário. Nada menos que 25 textos no site referem-se especificamente ao nosso HU.
Em minha crônica "Tá vendo aquele edifício moço", de passagem, afirmei que a idéia do HU foi minha. Não faltaram críticas dizendo que eu estava sendo pretensioso, que estava sendo cômico, que o meu partido nunca defendeu o HU.
Costumo colocar ao pé de minhas crônicas a frase "as críticas são bem vindas". Nesse sentido preciso acrescentar que crítica , ao contrário do que alguns pensam, não é a ofensa pessoal, mas a análise profunda e, a partir dela, a demonstração de que o autor foi bem ou mal sucedido ao defender a sua tese. Isso significa dizer que um crítico, antes de escrever a sua opinião sobre determinado tema, deve conhecer sobre o assunto, aí sim terá autoridade para criticá-lo
Convido mais uma vez o leitor para que entre em meu site e confira, especialmente a matéria "O HU e a Universidade Federal da Grande Dourados", para assim ver uma pequena síntese de como conseguimos transformar uma obra abandonada em um hospital de excelência. Disse "conseguimos". Nesse caso usei a segunda pessoa do plural para enfatizar que a obra foi coletiva. Aliás Freud já ensinava no século retrasado que é difícil distinguir o que é produção individual de coletiva. Na maioria dos meus textos uso a segunda pessoa justamente porque concordo com Freud, aquilo que produzimos sempre é fruto de alguma relação coletiva. Mas .na crônica anterior eu disse que a ideia de transformar a Santa Casa em HU foi 'minha". Fiz questão de ressaltar isso, mesmo porque muitas de minhas ideias e proposituras foram encampadas por outras pessoas. Algumas de forma muito positiva, como alguns trabalhos científicos e algumas obras sociais, outras expropriadas por pessoas inescrupulosas que não contribuíram, mas apoderaram-se como se fossem suas. Para mim, é bom ressaltar, apropriar-se de ideias alheias é crime tanto quanto o é a apropriação de objetos.
Aos meus críticos um desafio. Se não foi minha a ideia do HU, então de quem foi?
Vejam bem. Não estou dizendo que construi o HU, que sozinho consegui efetuar a sua concretização. Disse apenas que a ideia foi minha. Agora acrescento, não só a ideia, mas todas as iniciativas, tanto junto ao governo do Estado quanto junto à SODOBEM e a UFMS, dentre outras.
Mas, de qualquer forma, fico agradecido aos meus críticos. Vou pensar bem e profundamente se devo dizer sobre outras ideias que tive, algumas bem sucedidas, outras completamente ignoradas. De antemão, adianto, estou disposto a dizer sobre elas - não obstante possa ser considerado presunçoso - afinal quem sabe podem ser aproveitadas?
A reprodução do texto é permitida desde que citada a fonte.
VoltarSer convidada para escrever o prefácio deste livro de literatura
foi realmente muito gratificante e a deferência a mim concedida
pelo amigo, historiador e escritor Wilson Valentin Biasotto foi
recebida com surpresa e alegria
A obra ora apresentada é uma coletânea de crônicas publicadas em diversos meios de comunicação no ano de 2010. Falam, sempre com elegância e fluidez, de nossas vidas, de acontecimentos e de possíveis eventos em nosso país, especialmente em nosso município.
Abrir arquivoNossa preocupação, nesse trabalho, foi a de estudar o comportamento dos reis, no que concerne à aplicação da Justiça, baseados nas crônicas de Fernão Lopes.
Abrir arquivoO livro ora apresentado é um apanhado de 104 crônicas, algumas de 1978 e a maioria escrita a partir de 1995 até a presente data. O tema Educação compõe-se de 56 crônicas, outras 16 são relatos descrevendo fábulas ou estórias oriundas da cultura italiana, e os emas Cultura e Sociedade compreendem, cada um, 16 crônicas.
Abrir arquivoEsta obra foi editada em 2011 pela Editora da UFGD e reune 99 crônicas escritas principalmente nos últimos quinze anos, versando sobre a globalização, o neoliberalismo e política
Abrir arquivoEsse trabalho tem três objetivos principais, cada qual contemplado em uma das três partes do livro, como se verá adiante. O primeiro é oferecer ao leitor algumas reflexões sobre temas que ocupam o nosso dia-a-dia; o segundo é divulgar os vinte princípios das Cidades Educadoras e, finalmente o terceiro, é tornar público o projeto que nos orienta na transformação de Dourados em uma Cidade Educadora e mostrar os primeiros passos para a operacionalização desse projeto.
Ao refletir sobre a importância do contador de causos/narrador para a preservação da cultura, percebe-se que cada vez menos pessoas sabem como contar/narrar, com a devida competência, as experiências do cotidiano. Por quê? Para Walter Benjamin, as ações motivadoras das experiências humanas são as mais baixas e aterradoras possíveis em tempos de barbárie; as nossas experiências acabam parecendo pequenas ou insignificantes diante da miséria e da fragmentação humana, numa constatação que extrapola os espaços nacionais.
Abrir arquivoMomentos de grandes mobilizações têm teito do professorado de Mato do Sul a vanguarda do movimento sindicalista deste Estado. Este fato motivou a realização deste trabalho, que teve como proposta inicial analisar criticamente o movimento reivindicatóno do magistério de Mato Grosso do Sul, na perspectiva de revelar-lhe, tanto quanto possível, o perlil de luta, ao longo de sua palpitante trajetória em busca de melhorias salariais, estabilidade empregatícia e melhoria da qualidade do ensino.